História da Fundação Geraldo Perlingeiro Abreu
Vale do Aço, década de 1990. O cenário educacional e cultural da região está em firme crescimento e aquecimento, mas enfrenta mudanças institucionais significativas. Esse é o contexto de nascimento da Fundação Geraldo Perlingeiro Abreu, cujo berço não pode ser desvinculado da história do Unileste/MG.
Essa instituição, que hoje é o maior centro universitário do Vale do Aço, sofreu inúmeras transformações no que diz respeito à sua administração, passando por uma série de alterações de nome à medida que se davam tais transferências gerenciais. Fundado pelo padre holandês José Maria de Man, nos idos de 1969, como Universidade do Trabalho (UT), foi dirigido inicialmente por uma organização chamada SEUT (Sociedade de Educação e Cultura). Posteriormente, experimentou um período sob a administração da Sociedade Mineira de Cultura (SMC), tendo sido renomeado duas vezes (primeiro UCMG e, posteriormente, PUC-MG campus II). Quando, em outubro de 1990, a SMC definiu o encerramento do campus da PUC-MG no Vale do Aço, o bispo Dom Lara, articulando outras lideranças locais uniram-se para não deixar morrer aquele importante local de ensino superior, nesse sentido, reativaram a primeira mantenedora – a antiga SEUT, estratégia que permitiu dar continuidades a boa parte dos cursos superiores e licenciaturas oferecidos.
Vale lembrar que períodos de crise geram oportunidades. A criação da FGPA, em junho de 1995, tinha como objetivo constituir uma entidade para apoiar o então Instituto Católico de Minas Gerais (ICMG), no desenvolvimento de um trabalho educativo, social e cristão, ideais do Padre de Man, reiterados por Dom Lara.
Nascimento com propósito
É, portanto, em meio a um conjunto de esforços e iniciativas para tornar mais forte o ensino universitário de uma instituição com tanta tradição e importância histórica no Vale do Aço, que a FGPA teve seu início. Os trabalhos assumidos pela Fundação – que nos primórdios incluíram a oferta de bolsas de estudo a alunos carentes, além de outras ações no âmbito do ensino, da pesquisa e extensão – somaram forças rumo à consolidação do ICMG como centro universitário, meta alcançada em setembro de 2000.
O nome escolhido – Geraldo Perlingeiro Abreu – homenageou um personagem de elevada importância no Vale do Aço, pioneiro e empreendedor, educador, grande parceiro do Padre de Man.
Crescimento e ampliação
Mantendo o intuito de intervir no social, na cultura, no cenário educacional, a Fundação cresceu, expandiu o alcance de atuação, estreitando a preciosa e frutífera parceria com o Unileste/MG, mas ganhando terreno em outros campos de atuação e dialogando com outras instituições.
Os projetos e ações que a Fundação Geraldo Perlingeiro Abreu empreendeu junto a empresas, prefeituras e outras organizações públicas e privadas do Vale do Aço, de Minas Gerais e até no cenário nacional demonstram que a competência institucional foi ganhando maturidade ao longo do tempo.
FGPA hoje e no futuro
Rever estatutos, reformular identidade visual, reavaliar condutas e avançar com consciência são passos dados no presente, sempre buscando conservar aquilo que a FGPA tem de melhor e de mais sólido, ao mesmo tempo em que o novo é inteligentemente agregado, para dar novo rosto, novo ânimo, vigor e energia à competência e à experiência consolidadas por uma tradição de bons princípios e coerência com a missão.
Histórico da Presidência
Dom Lelis Lara